Planejamento e Viagens Corporativas

Planejamento e Viagens Corporativas

Planejamento é fundamental para a sobrevivência das empresas em tempos de crise econômica Planejamento, efetivamente, não parece coisa de brasileiro; ao menos não para quem nos vê de fora. Lembro-me de ter ido a uma palestra, recentemente, na qual o palestrante brasileiro – executivo de uma grande companhia multinacional – contou que, durante uma reunião com um executivo chinês, foi surpreendido pela seguinte observação: Vocês brasileiros são engraçados, passam um ano planejando e dez implementando o que planejaram. Na China fazemos o contrário, são dez anos de planejamento e um para implementação do que planejamos; acho que economizamos bem mais, já que somos mais assertivos. O fato é que planejar-se significa, em última instância, antecipar-se aos problemas prevendo qual atitude tomar em momentos adversos, sem perder tempo (“Time is Money”) e, na hora de colocar a mão na massa, saber exatamente o quê, quando, onde, porquê e de que maneira trabalhar. Há um provérbio português que diz que o seguro morreu de velho, já o prevenido ainda está vivo. Tudo isso para dizer que se 2015 é um ano de estagnação econômica e medidas não muito benéficas para as empresas, isto não deveria ser uma surpresa para quem esteve de olho na economia ao longo de, pelo menos, 10 anos. As empresas que perceberam que uma economia não se sustenta em crescimento indefinidamente e planejaram-se, este é um momento de enxugar gastos, trabalhar mais, procurar soluções criativas, mas não de perder o sono. Aqui acho que cabe uma frase que li semana passada no twitter: “Nadar contra a corrente pode agudizar a fadiga; por outro lado ajuda a dormir com mais tranquilidade”....