O turismo faz uso de muitos códigos para facilitar a comunicação. Se você está começando a viajar pela empresa, conheça o nosso manual Turismês.
De modo geral, é bom destacar que o Turismo possui uma linguagem própria para facilitar, por exemplo, a identificação de cidades e aeroportos. Se você viaja a trabalho, é bom conhecer algumas palavras do turismês para eventualmente não ficar perdido.
Vamos conhecer algumas delas?
Alfabeto Turístico
Conhecido também como alfabeto aeronáutico, seu uso tem o objetivo de anular qualquer engano quanto à grafia. Veja um exemplo: para o nome José, basta soletrar – Juliet/Oscar/Sierra/Eco.
Este alfabeto é utilizado mundialmente em todo o setor turístico, e como já citamos, serve para melhorar a comunicação e evitar erros de entendimento ao soletrar um nome, uma cidade ou qualquer outra palavra.
Pense, por exemplo, na dificuldade que um japonês teria para entender o sobrenome Kubitschek, ou até, pessoas que falam o mesmo idioma mas não conseguem entender. Além disso, num bilhete aéreo, nomes precisam estar escritos corretamente, caso contrário, o passageiro não embarca.
Códigos das principais cidades nacionais e internacionais
São muito utilizados em passagens aéreas e nos aeroportos do mundo todo.
Seu objetivo é claro: facilitar o entendimento com os mais diversos povos do mundo e a inserção de aeroportos nos bilhetes aéreos.
Seria impossível colocar o aeroporto Santa Cruz de la Sierra, então coloca-se VVI. Veja a tabela de códigos das principais cidades do Brasil e algumas internacionais:
Boarding Pass
É o cartão de embarque que permite o acesso do passageiro à sala de embarque, e claro, à aeronave.
Hoje as cias aéreas oferecem diferentes meios para se realizar o check-in e retirar o boarding pass.
O passageiro pode escolher entre o balcão da cia aérea nos aeroportos, as máquinas de autoatendimento, ou ainda para os mais tecnológicos, realizar através de um smartphone conectado à internet por meio de aplicativos.
Check-in
É apresentação do passageiro no balcão da companhia aérea para despachar sua bagagem e retirar seu boarding pass. Também é a apresentação do hóspede no hotel, ou na locadora de veículos.
Check-out
É a saída do hóspede ou a entrega do veículo à locadora.
Conexão
É considerado conexão quando existe troca de aeronave. É mais demorada que uma escala.
Escalas
São os pousos realizados antes de chegar ao destino do passageiro.
Ao efetivar a reserva, faça uma checagem para saber se o seu voo é direto ou se tem escalas. Este item influi diretamente no tempo de duração da viagem.
Early check-in
É uma solicitação feita ao hotel com objetivo de permitir que hóspede entre horas antes do início efetivo da diária.
O early check-in deve ser previamente solicitado, e cabe ao hotel, cedê-lo ou não ao hóspede sem qualquer custo, ou mediante ao pagamento de taxa extra.
Isso é uma decisão do hotel e está condicionado a disponibilidade de quartos.
E-ticket
Conhecido também como eletronic ticket, nada mais é que o bilhete aéreo. Lembramos que o bilhete é pessoal e intransferível.
No-show
Esse nome é dado quando o passageiro não comparece para embarque dentro do prazo regulamentar. Isso também vale para hotéis. O no-show acarretará em cobrança de multas.
Overbooking
Nome mais conhecido de toda lista “turismês”, acontece quando a cia aérea realiza venda de assentos superior à capacidade do avião, e poderá ficar em lista de espera.
Regras Tarifárias
As cias aéreas oferecem diversos perfis de tarifas e cada uma delas têm uma regra tarifária. É importante o passageiro checar qual perfil de tarifa ele se encaixa, pois quanto mais barata for a tarifa mais restrições ela terá. Nas regras tarifárias, a cia aérea informa restrições de horários, se o voo permite parada e penalidades, como por exemplo:
- No-show;
- Se o passageiro fez o check-in e não cancelou com pelo menos 30 minutos antes do voo;
- Remarcações e alterações;
- Cancelamento.
Traslado
É um serviço de transporte em vans ou outros tipos de veículos, do aeroporto para hotel e vice-versa. Ou ainda, deslocamento ponto a ponto para qualquer destino previamente estabelecido pelo passageiro e a empresa de traslado.
Taxas
Desde 2010, os sites de compra on-line como por exemplo Decolar.com, Submarino Viagens e tantos outros, adotaram um novo formato de pagamento da remuneração dos bilhetes aéreos, tornando os serviços adquiridos pelo cliente mais transparente, denominando-o TAXA DU ou RAV (remuneração do agente de viagens).
A Taxa DU ou RAV é o valor a ser pago pelos serviços prestados ao cliente. A remuneração da taxa é de 10% (dez por cento) do valor da tarifa, considerando que a mesma seja maior que R$ 400,00 (quatrocentos reais) ou R$ 40,00 (quarenta reais), caso a mesma seja inferior a R$ 400,00 (quatrocentos reais).
O valor destinado a Taxa DU é indicado no próprio bilhete junto à taxa de embarque, sendo representado com a sigla DU – ou identificação “Repasse a terceiros”. Por fim, somente nas vendas pelo site, efetuadas diretamente pelo cliente, não há cobrança dessa taxa.
Voucher
É o documento que comprova a reserva de um carro ou hotel, estando descritos os serviços adquiridos e o valor pago.